Brasília – Michel Temer afirmou que chega a ser uma “indignidade absoluta” o ocorrido protagonizado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que disse ter gravado conversas com o presidente da República, com Geddel Vieira Lima e com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, dias antes de deixar o Governo.
“Parece que ele gravou a conversa. Se gravou, eu espero que essa gravação logo venha à luz”, disse em entrevista coletiva neste domingo (27).
O presidente reiterou o pronunciamento do porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, de que trabalhou para arbitrar conflitos. Segundo ele, o conflito entre os órgãos deveria ser levado à Advocacia-Geral da União.
O peemedebista confirmou que conversou no mesmo dia com o ex-ministro da Cultura para “ter a mesma conversa, com o mesmo conteúdo” e reiterou que estava arbitrando conflitos: “que é o que eu mais fiz até agora na Presidência da República”.
Citando seu estilo “conciliador”, Temer disse que jamais será “autoritário” e que não irá mudar seu estilo e garantiu que irá buscar uma “cultura política de diálogo”.
Ainda sobre a gravação, Temer afirmou que está pensando em pedir que o Gabinete de Segurança Institucional grave de forma pública todas as audiências do presidente.
Por Jovem Pan.