Brasília – Ao encerrar sua participação no Festival de Cinema de Veneza, neste sábado (07/09/2019), o líder da banda Rolling Stones, Mick Jagger, criticou o governo de Donald Trump e o tratamento dado às questões climáticas pelo líder norte-americano. “Os EUA deveriam ser líderes mundiais em controle ambiental, mas agora decidiram seguir outro caminho”, disse Jagger.
“Estamos em uma situação difícil no momento, especialmente nos EUA. Todos os controles ambientais anteriormente implementados foram revertidos pelo governo atual ou estão sendo eliminados”, completou o artista, que também não poupou o primeiro ministro britânico Boris Johnson e o brasileiro Jair Bolsonaro. Para Jagger, os dois “dividem (o mundo) em vez de unir”.
Jagger se disse preocupado com o que ocorrerá com com o planeta diante de “toda essa polarização, grosseria e mentira” e deu apoio ativistas que protestavam durante o evento em relação a mudanças climáticas. “Estou feliz que protestem. Eles herdarão o planeta”, disse o músico, em entrevista coletiva sobre o filme “The burnt Orange heresy” (A heresia da laranja queimada, em tradução livre), dirigido pelo italiano Giuseppe Capotondi, no qual participa como ator.
(Com informações Metrópoles)