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Morte de Chiquinho do Coroado tem reviravolta e mulher é presa pelo crime

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MANAUS – Um dos crimes mais comentados de Manaus tem novo capítulo nesta terça-feira (24). Uma mulher foi presa suspeita de envolvimento na morte do ex-líder comunitário Francisco Ribeiro Reis, de 50 anos, o “Chiquinho do Coroado”. O crime aconteceu em outubro de 2022  e também acabou na morte de Lander de Souza Diniz Júnior, de 18 anos, o “Júnior Menor”, que confessou a morte do ex-líder.

O suspeito, no entanto, não foi preso porque morreu durante troca de tiros com policiais, segundo a Polícia Civil. Júnior Menor dizia que a vítima o devia R$ 4 mil e esse teria sido, supostamente, o motivo do assassinato.

Na época, a família negou que Chiquinho tivesse devendo algo a ele. A Polícia Civil também negou essa versão, descobrindo que a vítima descobriu que estava sendo furtado e por isso houve uma discussão entre eles.

Até então, a informação era de que apenas Júnior havia cometido o crime. Agora, a polícia traz essa nova informação da mulher que foi presa. Ela seria a companheira de Júnior. A motivação ainda não foi divulgada e uma coletiva de imprensa dará mais detalhes.

O crime

Júnior e Chiquinho possuíam um relacionamento amoroso e o suspeito tinha problemas com drogas. Durante a live, feita na casa da vítima, no Coroado, Zona Leste, o suspeito aparentava estar alterado e agia com violência, falando também que era “bandido”. Chiquinho demonstrava medo.

A vítima foi morta com várias tesouradas e o corpo foi encontrado pela irmã de Chiquinho. Júnior já havia fugido. A família disse que chegou a ouvir os dois discutindo na madrugada, mas não imaginava que a briga terminaria em tragédia.

Já foragido e após a live, Júnior ficou escondido em uma área de mata na Comunidade Canaã, Km 41 da BR-174, no Amazonas, onde foi perseguido pela Polícia Civil.

Ele levou junto ainda o filho bebê e a esposa, Mikaellen. Quando viu os policiais, teria se recusado a se entregar e trocou tiros com eles. Júnior morreu no hospital.

Charles Severiano:

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