MANAUS (AM) – O moto Uber Adriano Junior, que foi acusado na segunda-feira (16), de assaltar um jovem identificado como Bruno Ferreira, na porta de sua residência em Manaus, publicou um vídeo negando todas as acusações e disse que está sendo prejudicado por ter sua foto compartilhada na internet.
Vídeo: Jovem relata que foi assaltado por moto Uber no final da corrida em Manaus
Bruno relatou em sua conta do Instagram que na manhã de sábado (14), por volta de 5h30, ele teve o celular roubado pelo moto Uber no final da corrida. Por isso, ele foi ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) realizar o Boletim de Ocorrência (BO).
“Estava na praça da saudade com alguns amigos, logo em seguida, fui embora para casa de uber moto (sei que foi perigoso, mas tudo bem) Chegando na frente da minha residência, o moto uber acabou me roubou, mostrando uma arma branca”, afirmou o jovem.
Além disso, Bruno ainda divulgou o rosto do motociclista e o caso viralizou. Com a repercussão, Adriano publicou um vídeo negando a acusação e afirmou que também foi na delegacia para esclarecer o fato.
“Eu entrei em choque porque um cara que é de bem, que não faz essas coisas, sendo acusado sem ter feito nada. (…) me deixou abalado. Na mesma horas, assim que eu soube dessa notícia, eu fui na delegacia, comparecer lá para registrar um Boletim de Ocorrência, porque querendo ou não, eu já estava prejudicado por conta da minha imagem, a minha foto, do meu nome e a maioria das pessoas já estavam compartilhando. Só pra ter noção, as pessoas já estão me vendo como ladrão, marginal”.
Adriano foi ao 1º DIP e fez todo processo para comprovar que não era ele na ocasião do crime. Bruno, que fez a acusação, apagou a publicação que mostrava o rosto do moto Uber e descrevia o assalto.
O trabalhador disse que está com o psicológico abalado e ainda não conseguiu voltar a trabalhar por “estar com a imagem suja”.
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) informou por meio de nota que as investigações estão em andamento.