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Motoboy diz que morador de condomínio de luxo assedia classe e vereador defende: ‘Foi engano’

O representante da classe, Kelvin Clay, foi rebatido após a declaração. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – Uma situação inusitada foi registrada na manhã desta terça-feira (19) em audiência pública na Câmara Municipal de Manaus (CMM), quando era debatida um projeto para a classe de motoristas de aplicativo. Kelvin Clay, representante da categoria, acabou revelando que vários trabalhadores foram assediados sexualmente por um morador do condomínio de luxo Concept.

Kelvin inicia dizendo que já fez uma entrega para o vereador Marcelo Serafim, que mora no mesmo local, e o questionou. “Eu já fiz uma entrega pro vereador Marcelo Serafim no condomínio Concept, e eu queria perguntar dele. O senhor sabia que na sua torre existe um cara que assedia os entregadores? Esse morador, durante a pandemia e depois da pandemia, ele forçava o entregador a entrar, oferecia um valor para fazer atos sexuais e os entregadores não aceitavam”, disse.

Para a surpresa de todos, sem divulgar quem era a pessoa, o vereador já saiu em defesa do vizinho porque, segundo ele, o conhecia e a história não seria verdade. Ele também quis deixar claro que o morador citado, por via das dúvidas, não era ele.

Em seguida, Rodrigo Guedes, autor do projeto que era debatido, se manifestou: “O colega não pode dizer que o entregador está mentindo”, disse ele.

Além de não acreditar no motoboy, Marcelo Serafim afirmou que votaria contra o projeto de autoria do vereador Rodrigo Guedes (Podemos), que quer proibir que entregadores subam nos apartamentos por entender que é inconstitucional.

No projeto, a ideia é das entregas serem realizadas de duas formas: em condomínios com edifícios na portaria ou térreo do bloco ou torre, acompanhados ou não pelos seguranças, de acordo com o regimento dos locais.

Em salas comerciais e condomínios residenciais, acompanhados ou não dos seguranças nas áreas de circulação. O projeto visa coibir abusos cometidos por alguns clientes, como casos onde alguns trabalhadores já foram agredidos e vítimas de humilhações.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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