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Motoboy passa um ano preso por engano e morre no dia que seria solto

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TOCANTINS | O motoboy Briner de César Bitencourt, de 22 anos, preso na Unidade Penal de Palmas (UPP) há um ano, morreu no dia em que recebeu alvará de soltura para deixar a prisão.

Ele havia sido preso em outubro do ano passado, acusado de envolvimento com o tráfico de drogas e conseguiu provar inocência.

Segundo a Seciju (Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça de Tocantins), o jovem começou a apresentar queixas de dores pelo corpo há duas semanas, sem receber qualquer diagnóstico.

No último domingo (9), ele foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região Sul, ele chegou em estado crítico, foi intubado e teve parada cardíaca, morreu no local às 4h30 da segunda-feira (10). No mesmo dia, às 15h40, a Central de Alvarás de Soltura da Polícia Penal do Tocantins recebeu o pedido de liberdade de Briner, que já estava morto.

Briner Bitencourt foi preso durante uma operação da Polícia Militar (PM) em que foi encontrada uma estufa utilizada para o cultivo de maconha em Palmas.

No local, estavam três pessoas, incluindo o entregador, que foi preso em flagrante e depois encaminhado ao presídio. À época da prisão, a defesa alegou que Briner não tinha relação com o crime.

Briner de César Bitencourt, de 22 anos, trabalhava como entregador por aplicativo e compartilhava a rotina nas redes sociais. Em uma das contas, tinha mais de 24 mil seguidores. Entre as publicações, mostrava situações cômicas, como a relação com os clientes nas entregas, e suas manobras de motocicleta. Há vídeos com um milhão de visualizações.

Expressoam:

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