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Motorista de app agredido teria pedido sexo oral de namorada de jiujiteiro

O lutador seria filho de um delegado. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – O lutador de jiu-jitsu identificado como Thiago Silva, que teria agredido um motorista de aplicativo que não teve o nome revelado, no último sábado (2), teria defendido a namorada de um suposto assédio sexual. A versão foi revelada neste domingo (3).

Thiago, que seria filho de um delegado e conhece muitos policiais, teria agredido com socos o motorista após a namorada dizer que o homem teria sugerido que ela pagasse a corrida com sexo oral. O trajeto tinha dado R$ 9 e ela só tinha uma nota de R$ 100, fazendo com que ele supostamente falasse que ela poderia “pagar” da outra forma.

A moça avisou o lutador do que estava acontecendo, e ele chegou ao local e foi tirar satisfações com o motorista, o agredindo com socos. No entanto, após ser agredido, ele chamou os colegas de profissão para se vingar e perseguiram Thiago.

O lutador se abrigou no Comando de Policiamento Especializado (CPE), no bairro Dom Pedro, Zona-Oeste. Lá, eles teriam tentado invadir o comando, fazendo com que a Polícia Militar reagisse e usasse armas não letais para dispersar. Alguns motoristas foram machucados com balas de borracha.

Neste domingo, o motorista agredido por Thiago esteve no Instituto Médico Legal (IML) para fazer corpo de delito.

Outra versão

No local, o homem alega que a namorada de Thiago o chamou para resolver a situação do troco, mas o mesmo já chegou “alterado” com a mulher e também acabou se desentendendo com ele. O motorista nega o episódio de assédio.

“Ele começou a me xingar, dizia que era lutador de artes marciais, campeão mundial, que era para eu sair dali se não ele ia me matar. Ele estava alterado e visivelmente drogado”, apontou o homem, que disse ainda que pegou um soco no rosto e que Thiago ameaçou atropelá-lo. O lutador também teria dito que não ia pagar nada.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) informou que tomou conhecimento da tentativa de invasão ao quartel do comando e que os policiais utilizaram de meios menos letais para dispersar o grupo.

A Corregedoria-geral da SSP informou ainda que, em relação aos acontecimentos, estão sendo tomadas as providências iniciais relativas às investigações para apurar possíveis desvios de condutas por integrantes do sistema de segurança pública.

Neste domingo (3), uma equipe da corregedoria levantou as informações preliminares para subsidiar uma apuração em procedimento administrativo competente.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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