SÃO PAULO| Nesse domingo (3), cinco pessoas foram presa pelo envolvimento no assassinato do motorista de aplicativo Roger Fereira Silva, 35 anos, que foi assaltado, torturado por criminosos em Parelheiros, na zona sul da cidade de São Paulo.
De acordo com informações da Polícia Civil, no dia 30 de dezembro, a vítima atendeu a um chamado em um local que não foi informado e foi abordado pelos criminosos. Ele foi assaltado e morto com requentes de crueldade após ser confundido com um pedófilo. O carro de Roger foi encontrado carbonizado, três dias depois, na região de Parelheiros.
A vítima enviou dois áudios a parentes, entre o fim da noite do dia 30 e no início da madrugada do dia seguinte. Em cada um deles, pediu R$ 300. A Polícia Civil afirma que as mensagens foram enviadas já durante o assalto. Com as investigações, foi contatado que o celular do motorista estava em uso e após rastreio foi encontrado com uma menina de 12 anos.
A polícia conseguiu chegar primeiramente em dois criminosos que confessaram que cortaram o pescoço da vítima, além de arrancar os dedos de suas mãos, pois acreditavam que ela era pedófilo.
Os dois suspeitos justificaram a desconfiança ao constatar fotos de meninos no celular do motorista. O celular da vítima, porém, não tinha qualquer material ilegal, segundo a polícia. Eram apenas fotos de seus cinco filhos. O caso segue sob investigação.