MANAUS (AM) – E o número de vítimas de Marcelo Gustavo, motorista de aplicativo do In Drive, que supostamente fez cinco vítimas em Manaus, continua aumentando. Uma sexta, após repercussão do caso em Manaus, contou que também foi abusada pelo homem.
Nesta segunda-feira (18), a vítima mais recente registrou um Boletim de Ocorrência (BO) no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), mas a reportagem ainda não confirmou quantos registros no total já foram feitos, já que aos poucos outras mulheres estão o reconhecendo e denunciando.
Três foram estupradas e duas sofreram tentativa de estupro. Os casos ocorreram em Manaus e em um dos relatos o homem ainda pediu para que lessem a Bíblia para ele durante o ato.
As vítimas que chegaram ao Expresso AM reclamam que a plataforma não toma nenhuma atitude e o motorista continua atuando nas ruas.
Segundo denúncias de uma das vítimas, recebidas pela reportagem, a irmã do suspeito chegou a entrar em contato com ela após o caso ser divulgado nas redes sociais. A mulher pediu perdão pelo irmão, mas o que as vítimas querem é que o suspeito seja preso e banido da InDrive.
O modus operandi de Marcelo, como se fosse um estuprador em série, é sempre o mesmo: atacando as mulheres com faca durante a corrida. No último dia 19 de agosto, ele pegou uma outra vítima no bairro Tarumã, Zona Oeste, e conseguiu cometer o ato na Marina do Davi. A diferença, no entanto, é que ele pediu para que ela lesse a Bíblia para ele durante o estupro.
Denúncias
O caso veio à tona neste final de semana, no último sábado (16) quando Marcelo atacou mais uma vez. A jovem de 25 anos saía do Adrianópolis, Zona Centro-Sul, com destino ao Nova Cidade, Zona Norte.
Ela só conseguiu escapar porque disse que precisava vomitar, pediu para abrir a porta e correu. “Meu sapato ficou até no carro”, lembra.
Nas redes sociais, a vítima contou o relato e de como quase foi estuprada, chegando ao seu conhecimento as outras vítimas, que o reconheceram na foto.
A Polícia Civil do Amazonas ainda não deu informações sobre a investigação do 19º DIP. A In Drive não responde as mensagens da reportagem. Se você foi vítima, denuncie para o 181.
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