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Mouhamad Moustafa é um dos mandantes da chacina que aconteceu em 2015, diz PF

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Manaus – Segundo investigação realizada pela Polícia Federal, o médico Mouhamad Moustafa, que é apontado como líder da organização criminosa que desviou mais de R$ 110 milhões da saúde pública do Amazonas, está envolvido na chacina que ficou conhecida como “Fim de Semana Sangrento” que aconteceu em 2015. O relatório da Polícia Federal, aponta o médico como um dos principais mandantes da chacina segundo consta em mensagens do celular do acusado ele chegou a oferecer a quantia de R$ 20 mil por “assassinatos”.

A chacina que vitimou cerca de 30 pessoas aconteceu em Manaus entre os dias 17 e 19 de julho do ano 2015, após latrocínio que vitimou o sargento da Polícia Militar Afonso Camacho.

De acordo com o delegado federal Alexandre Teixeira,  Camacho pertencia a equipe de Mouhamad Moustafa.

Em um dos trechos  interceptados pela policia o médico relata que pagou “20 mil por cabeça ”, em outra mensagem.  “Ele afirma que mexeram com gente ligada ao grupo dele, por isso eles tem que ir para o inferno”, diz o médico.

Na mesma conversa, o Mouhamad escreva para  a esposa  sobre o número de mortes ocorridas em Manaus durante a chacina. Essa troca de mensagem chamou atenção da equipe de investigação da operação  Custo Político.

Confira um dos trechos da conversa intercepta por agentes da Polícia Federal.

“A  intenção da investigação era apurar crimes financeiros cometidos pela organização criminosa comandada por Mouhamad, entretanto foi detectada essa conversa que já foi encaminhada para  à Justiça Federal e posteriormente enviada à Vara Estadual, onde está o processo da operação Alcateia que investigou essas mortes”, informou o delegado.

Operação Alcateia

A operação conjunta da Polícia Federal e das forças de segurança do Estado do Amazonas, batizada de Alcateia prendeu 21 policiais militares acusados de uma séria de assassinatos ocorridos entre os dias 17 e 19 de julho do ano 2015, após o latrocínio que vitimou o sargento da Polícia Militar Afonso Camacho.

Os assassinatos ocorreram em diversos bairros de Manaus. Ao todo mais de 30 pessoas foram mortas na capital amazonense. De acordo com o MP, os policiais envolvidos na chacina devem ser levados  à Júri Popular em 2018.

 

 

 

 

 

 

Expressoam:

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