Manaus – A eleição para governador do Amazonas, marcada para o próximo domingo, 6, teve uma reviravolta nesta terça-feira, 1. O procurador do Ministério Público Eleitoral Victor Riccely Lins Santos ingressou com uma ação cautelar contra a candidata do PP, Rebecca Garcia, e o governador interino David Almeida (PSD) por uso da máquina pública na eleição. Na ação, o Ministério Público relata a demissão em massa de 48 servidores da Superintendência Estadual de Habitação que se recusaram a fazer campanha para Rebecca, apoiada pelo governador interino.
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Como Rebecca divide a liderança das pesquisas de intenção de voto com o senador Eduardo Braga (PMDB) e com o ex-prefeito de Manaus Amazonino Mendes, a ação cautelar adiciona um novo grau de incerteza há apenas cinco dias do primeiro turno.
A candidatura de Rebecca já havia sofrido um duro golpe nesta terça. O PPS ingressou com um pedido de impugnação de sua chapa. Nesse caso, a confusão está na escolha do vice.
Inicialmente, Rebecca apresentou à Justiça Eleitoral o nome do deputado estadual Abdala Fraxe (PTN).
O registro da chapa foi indeferido porque Fraxe foi considerado ficha suja – ele foi condenado pelo Tribunal Regional Federal por formação de quadrilha e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por cartel.
O PPS alega que o nome do substituto de Fraxe, Felipe Souza (PTN), foi apresentado no último dia 25, fora do prazo mínimo de 20 dias antes da eleição.
COM A PALAVRA, REBECCA
A reportagem tentou localizar a candidata do PP ao governo do Amazonas. O espaço está aberto para manifestação.
Por Estadão conteúdo