DISTRITO FEDERAL | A tutora de um cachorro fez um desabafo emocionado na quarta-feira (15), após o animal morrer durante procedimento num pet shop do DF. A empresária Larissa Marques de Carvalho, 34 anos, deixou o animal na clínica para banho e tosa, mas quando foi buscar o cão, da raça Spitz, ele estava sem vida As informações são do Metrópoles.
Para Larissa, Flock era como um “filho”. O cãozinho, de 1 ano e 4 meses, não tinha nenhuma doença pré-existente, segundo a tutora. “Ele era meu filho. Minha vida. Meu tudo. Eles tiraram minha vida”, disse a empresária, ao Metrópoles, bastante emocionada. “Ele era super carinhoso. Nossa, meu Deus! Ele me beijava o dia inteiro”, recordou.
O caso ocorreu na clínica Personal Dog, na Asa Norte, e um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
No dia da morte de Flock, Larissa disse que recebeu uma ligação do pet shop informando que teria ocorrido uma “intercorrência” com o animal. “Eu saí correndo. Quando cheguei lá, ele falou que estava há duas horas tentando reanimar o meu cachorro. E não me ligou. Não me deu nem oportunidade de levar ele para outro lugar. Me entregaram ele morto”, relatou.
Para a tutora, a postura do pet shop não foi correta. “Foram altamente negligentes e insensíveis. Entregaram meu cachorro igual a um objeto”, afirmou.
Larissa passou a frequentar o pet shop onde o animal de estimação faleceu recentemente. Antes, ela levava o cão em outra loja especializada, mas, insatisfeita com o serviço, trocou de estabelecimento.
Quando recebeu a notícia de que Flock havia morrido, Larissa discutiu com o dono do local, mas foi em vão. “Perguntei o que tinha acontecido. Ele falou que não sabia. E que não tinha o que fazer. O que tinha que fazer foi feito”, relembrou a tutora, com a voz embargada.
O proprietário contou que a tutora do animal chegou bastante nervosa ao estabelecimento e não foi possível conversar com ela. “Nós tentamos salvar o cachorro. Ela chegou e não teve a intenção de saber o que aconteceu. Estava alterada, quebrou o interior da loja e também ameaçou os funcionários. Foi necessário acionar a polícia, que levou a tutora até a delegacia, e registramos o boletim de ocorrência. Infelizmente, não houve um diálogo. Não teve como conversar com ela. O nosso advogado vai acompanhar o caso”, acrescentou.