MINAS GERAIS | Uma mulher de 56 anos foi presa pela Polícia Civil suspeita de manter o irmão de 61 anos em cárcere privado e receber o benefício de aposentadoria dele, em Nova Ponte, no Alto Paranaíba. A prisão foi nesta terça-feira (6), mas foi divulgada nesta quarta-feira (7).
De acordo com a Polícia Civil, a vítima alega que há cinco meses é mantida em cárcere privado pela irmã. Na versão do idoso, ele se aposentou em 2017 por invalidez e, desde então, a irmã recebe o benefício por ele. O homem acredita que assinou uma procuração e outros papéis enquanto estava bêbado. A suspeita alega que usa o dinheiro do benefício para comprar comida para todos e que não deixa o irmão trancado.
O caso começou a ser investigado em junho deste ano após uma denúncia feita ao Disque Denúncia Unificado (DDU). Os irmãos foram chamados para prestarem esclarecimentos na delegacia e não compareceram.
Quando a equipe da Polícia Civil retornaria a casa de suspeita e vítima recebeu uma informação da Polícia Militar que o idoso estava sentado no chão de uma rua da cidade denunciando que era mantido na residência da irmã contra a sua vontade e que só conseguiu pedir ajuda por que a irmã o deixou sozinho.
O homem foi encaminhado à Assistência Social do município e a mulher foi presa. As investigações seguem em andamento e o inquérito deve ser concluído nos próximos dias.
O idoso ainda disse que se aposentou em 2017 por invalidez. Desde então, a irmã recebe o benefício por ele. A vítima se aposentou por conta de uma fratura na perna, o que prejudicou ele de se mover de forma permanente.
APOSENTADORIA
O idoso ainda disse que se aposentou em 2017 por invalidez. Desde então, a irmã recebe o benefício por ele. A vítima se aposentou por conta de uma fratura na perna, o que prejudicou ele de se mover de forma permanente.
“A suspeita alega que recebe o benefício do irmão e que usa o dinheiro para comprar comida para todos e nega que deixa o irmão trancado. Ele acredita que uma procuração, juntamente com outros papéis, foi assinada por ele enquanto estava embriagado”, explicou o delegado do caso, Gabriel Trindade.