SÃO PAULO | No último domingo (4), uma paciente acabou sendo retirada à força de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), em São Paulo, após se revoltar com o atendimento prestado por um dos funcionários. Uma pessoa que estava na recepção da unidade registrou parte da confusão.
A mulher buscava atendimento por apresentar crises de falta de ar associadas a estresse e ansiedade. Primeiro, ela foi até o Hospital de Base (maior hospital da cidade que atende pelo SUS), mas foi orientada a procurar uma UPA. Ao chegar na UPA, foi orientada a buscar outra unidade de saúde, distante a 9km da unidade em que ela estava.
“Me exaltei no tom de voz, pois fiquei indignada com o desrespeito e a falta de empatia para com o meu problema de saúde. Era como se eu não estivesse falando nada”, desabafou a paciente em entrevista ao UOL.
As imagens feitas com um celular mostram o momento em que a paciente é arrastada por um segurança. A mulher – que é segurada pelos dois braços – tenta evitar a expulsão enroscando os pés em uma cadeira. Na sequência, ela se joga no chão.
Um boletim de ocorrência já foi registrado pelos administradores da UPA. A prefeitura negou excessos por parte dos funcionários da unidade. “O profissional agiu de forma educada, explicando novamente o protocolo, utilizado desde a abertura das unidades respiratórias. A paciente, já alterada, continuou o enfrentamento aos profissionais”. O caso será apurado.