São Paulo – Uma enfermeira foi agredida durante um assalto na porta do banheiro do Terminal de ônibus da Praça A, em Goiânia. A passageira, que prefere não se identificar, diz que foi abordada por uma mulher, munida de uma faca, pedindo o celular. Ela entregou, mas como o aparelho não era moderno, a ladra se enfureceu e a atacou.
A vítima contou que a assaltante a jogou no chão e a feriu com facadas, socos e pontapés, indo embora em seguida. O crime, ocorrido na última quarta-feira (9), deixou a mulher em choque. “Eu achei que ia morrer. Fiquei morrendo de medo da faca. Fiquei desesperada”, afirma.
As marcas da violência ainda estão no corpo da mulher. Sinais das facadas e hematomas ainda estão cicatrizando nos braços e olhos.
Para piorar a situação, esta não foi a primeira vez que ela foi assaltada e agredida neste tipo de situação. Dias antes, quando estava dentro do ônibus do Eixo Anhanguera, em Goianira, Região Metropolitana de Goiânia, ela passou por outro assalto.
“Entrou um monte de gente dentro do ônibus, criança, adolescente, velho. Pulou a catraca e já foi falando: “perdeu, perdeu”. E como eu não tinha nada para dar para eles, só tinha a pasta de estágio, eles pegaram minha cabeça e bateram no ônibus, bateu no rapaz que estava do meu lado que tentou me proteger, e deu um tapa na minha cara que meu óculos foi voar longe”, diz.
Diante da recorrência do problema, a enfermeira desabafou. “Você paga o ônibus, luta para fazer alguma coisa e esse povo entra, te mata, rouba e ninguém faz nada. Fala na televisão que a polícia está lá, que a Guarda Civil está lá, que tem aqueles seguranças. Mentira. Não faz nada. A gente tem que pagar um preço absurdo que é a passagem de ônibus de Goiânia e não tem segurança nenhuma”, criticou.
A Metrobus, responsável pelo Eixo Anhanguera, informou que colocou 106 vigilantes nos terminais e plataformas, além de câmeras de vigilância. O órgão disse ainda que os passageiros podem denunciar casos de violência pelo Whastsapp através do número 98591-8952.
Com informações G1.