Brasília – A autônoma Jaqueline Ferreira de Almeida, de 31 anos, morreu após se submeter a um exame de endoscopia digestiva com uso de gás na Clínica Endogastros, no Sudoeste. O óbito foi registrado na madrugada de quinta-feira (20/10). O marido registrou ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia, que investiga o caso. Jaqueline deixou uma filha de 11 meses.
De acordo com a ocorrência, após passar pelo procedimento, Jaqueline não conseguia expelir o gás utilizado. O médico colocou a paciente em observação “por várias horas”. A paciente se queixou de fortes dores abdominais e dificuldade respiratória, causadas pelo inchaço da barriga.
Percebendo que a situação era grave, o médico tentou com um médico proctologista o procedimento de colonoscopia, sem êxito”. Ao fim da tarde, a paciente foi transferida, de ambulância, para o Hospital Daher, no Lago Sul. A vítima estava sedada e inconsciente.
Ao dar entrada no pronto socorro, teve uma entrada cardiorrespiratória. Os paramédicos tentaram reanimá-la durante 25 minutos. Após perceberam e reanimação de Jaqueline, ela foi levada para uma cirurgia, onde o médico fez uma abertura no abdômen para retirada dos gases.
Ela foi levada pra a unidade de tratamento intensivo, depois do procedimento, mas veio a óbito às 3h.
Outros casos envolvendo o médico
Em 2009, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios acusou o profissional de ser o responsável pela morte da professora de direito Fernanda Werling, morta em 2006. Ela passou pelo procedimento de redução de estômago, comandado por Seixas.
Outro caso envolvendo o médico é de Maria Cristina Alves da Silva. A psicóloga morreu em 2008 após passar pelo mesmo procedimento nas mãos do médico.