Rio Branco – Após descobrir que o marido estava com outra, uma mulher foi até o banco no qual o homem trabalha e deixou lá todas as roupas dele. E pediu que tudo fosse filmado. O vídeo viralizou nessa quarta-feira (21/08/2019) e mostra ela chegando a uma agência em Rio Branco (AC) com duas sacolas. As informações são do Metrópoles.
“Bom dia, gente, vocês podem não estar entendendo, mas o meu marido, a pessoa que eu convivia há 15 anos, me traiu. Ele trabalha aqui e foi com uma funcionária daqui. Como sou uma boa dona de casa, uma boa mãe e uma boa corna, vim devolver as roupas todinhas. As roupas que eu comprei, porque eu ajudo ele em casa, ele não me sustenta, ajudo ele”, diz a jovem.
Com calma, ela explicou que havia dito para a suposta amante que iria até o local, mas não queria confusão. “Eu disse para ela que vinha deixar e estou cumprindo o que prometi: aqui as roupinhas do ‘princeso’ dela, do príncipe encantado, está tudo aqui. A partir de hoje é dela, não é meu”, fala, terminando com um agradecimento aos que escutaram. Ao G1, a mulher, que preferiu não se identificar, afirmou que descobriu a traição ao ler e-mails no celular do marido. “Comecei a mexer e descobri um e-mail prometendo amor eterno e dando a entender que o único motivo de não estarem juntos era o fato de ele estar casado”, falou.
Ela foi levada à delegacia depois de deixar as vestimentas no banco, mas afirmou que apenas foi orientada a recomeçar a vida. “Não tem volta, cheguei no meu limite. Eu fico arrasada pensando em tudo que larguei nesses 15 anos, larguei faculdade porque engravidei, larguei emprego e, no meu terceiro filho, eu tinha certeza que não ia conseguir conciliar emprego e os meninos. Levei as roupas limpas, passadas, tudo limpo, mas isso não era ele quem fazia, não tínhamos empregada, era tudo a escrava aqui”, desabafou.
Para a mulher, o mais difícil foi descobrir que o marido usava parte da renda que deveria bancar a casa para pagar as contas da amante. “Ele tirava dinheiro de casa para dar para a amante, pagou até consórcio da moto dela. Nunca fiz uma reserva, eu estava desesperada, não sabia para onde ir. Não tem nem um viaduto onde eu posso ir, porque a mulher de verdade, se esforça, eu sou órfã de mãe e órfã de um pai vivo, não tenho irmãos, o canto que tenho é aqui mesmo. Ainda bem que minha sogra disse que essa era minha casa e que eu ficaria aqui”, finaliza.