Manaus – Alunos e professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) decidiram aderir à paralisação desta quarta-feira, 15, em defesa da educação.
O protesto foi marcado após o anúncio do Ministério da Educação de bloqueio de 30% do orçamento das universidades federais ecorte de bolsas para pesquisa.
Milhares de manifestantes deixaram o Campus da Universidade Federal do Amazonas e caminharam pela Av. General Rodrigo Otávio gerando um intenso congestionamento.
O corte de verbas da educação retira temporariamente do Instituto Federal do Amazonas e Universidade Federal do Amazonas cerca de R$ 65 milhões que representa 5,3% do orçamento previsto para 2019.
Críticas a manifestação
Essa semana o presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas sobre uma pichação com seu nome dentro do campus da Ufam.
“O discurso ‘mais amor e menos ódio’ passa longe da realidade daqueles que vivem repetindo essa frase. Vandalismo na Universidade Federal do Amazonas – Ufam”, diz a legenda publicada pelo presidente.
Além disso nessa quarta-feira, 15, o presidente voltou a “tecer críticas” as manifestações contra os cortes na educação.
Em sua chegada a Dallas, nos Estados Unidos, Bolsonaro informou que não gostaria de fazer o corte, e responsabilizou o governo do PT e MDB como responsáveis pela crise na educação.
Além disso o presidente afirmou que estudantes que participam desse protesto são “massa de manobra” e “idiotas úteis”.