MANAUS, AM – Perigosa, fria e com dois homicídios de adolescentes nas costas, a execução de Daiane Seixas dos Santos, ontem (14), em Manaus, assusta, mas não surpreende. Em 2016, ao ser presa no Jorge Teixeira, e oferecer R$ 10 mil para a policia não levá-la para a delegacia, o então titular da DEHS, Ivor Martins, já sabia de quem se tratava.
“Ela mesmo diz que ofereceu [o dinheiro] pois estava desesperada. A Daiane é uma antiga conhecida da polícia, tem envolvimento com um dos chefes de uma das facções criminosas que atua no estado, efetivamente não atira, mas é possível que mande, cumprindo ordens daqueles que estão lá em cima. Então, a gente tira de circulação, porque boa coisa não é para oferecer R$ 10 mil reais a policias militares”, disse.
O chefe seria Thiaguinho Matador, com quem ela era casada. “Pantera” ou “Pequena”, estava grávida do terceiro filho. Os homicídios de 2014 ficam sem resposta com a morte dela, que quando foi presa ficou calada.
A polícia acredita que os jovens foram mortos por roubar drogas da facção de Daiane.
Até a manhã desta sexta-feira (15), ninguém foi preso pela morte dela.
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