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‘Não queria comer meu C*’, diz policial ao confessar assassinato de mulher trans em Manaus

Foto: Reprodução

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MANAUS-AM| As investigações em torno do caso do assassinato da mulher trans Manoella Otto, continuam e, nesta sexta-feira (50, foi informado mais detalhes sobre o crime. De acordo com o policial militar, Jeremias Costa da Silva, acusado de assassinar a vítima dentro de um quarto de motel em Manaus, afirmou que atirou em Manoella após ela não querer fazer sexo anal nele.

Conforme os primeiros relatos de Jeremias à polícia, ele chegou com Manoella no motel para ter relações sexuais com ela, mas após a mulher se negar a praticar sexo anal no acusado, ele a assassinou com um tiro.

As investigações apontam também várias contradições no depoimento do policial Militar. No primeiro momento, ele alegou que não sabia que Manoela era mulher trans, antes de contratar sem serviços, mas a polícia afirmou que todos os encontros que a vítima tinha com possíveis clientes eram feitos por um agendamento em um site, e que seria impossível de Jeremias não saber sobre a identidade de gênero dela.

Relembre o caso

No dia 13 de fevereiro, Manoella Otto foi brutalmente assassinada a tiros por Jeremias em um motel, localizado na avenida Samaúma, bairro Monte das Oliveiras, zona Norte de Manaus. Câmeras de segurança flagraram o acusado de sutiã, tentando sair as pressas do estabelecimento. Com uma arma, ele chegou a ameaçar uma funcionária do local e arrombou o portão do motel para fugir do lugar.

Manoella, conhecida como Manu rainha das fadas, que era jornalista, era envolvida com eventos culturais na capital amazonense. Ela foi encontrada no quarto nua e com um tiro no abdômen. .

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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