Rio de Janeiro| Na tarde de ontem (30), a noiva do Dj Renan da Penha, Lorena Vieira, afirmou ter sido vítima de racismo em uma agência bancária do Itaú, no Rio de Janeiro. Segundo Lorena, ela foi retirada e “esculachada”do banco por policiais civis.
A modelo relatou pelas redes sociais, que os funcionários do banco suspeitaram de fraude e sendo assim pediram para ela esperar até o problema ser resolvido e chamaram a polícia.
O DJ também se manifestou sobre o caso e explicou que a suspeita dos funcionários aconteceu porque na foto do documento de identidade ela está com os cabelos lisos e chegou na agência com os cabelos cacheados.
Para o site Uol, o banco Itaú emitiu uma nota lamentando ocorrido e pediu desculpas pelos transtornos. O banco afirmou que o objetivo da ação era “proteger os recursos de Lorenna de possível fraude”. Leia:
“O Itaú Unibanco lamenta e se desculpa pelos transtornos causados a Lorenna Vieira nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, e vem tentando contato com ela para resolver a situação. O Itaú Unibanco esclarece que o procedimento adotado na agência é padrão em casos de suspeita de fraude, e não tem qualquer relação com questões de raça ou gênero. O objetivo era proteger os recursos de Lorenna de possível fraude, uma vez que já havia um bloqueio preventivo de sua conta corrente e era difícil identificá-la com o documento apresentado no caixa. O Itaú Unibanco acredita que toda forma de discriminação racial deve ser combatida”.
Rennan da Penha, o noivo de Lorenna, foi preso em abril do ano passado por associação ao tráfico. O DJ foi condenado com base em mensagens de WhatsApp no grupo de moradores do Complexo do Alemão. A prisão do DJ, um dos expoentes do funk 150 BPM, causou comoção nas redes sociais. Rennan foi colocado em liberdade após a decisão do STF que vetava a prisão em segunda instância. No dia 15 de janeiro, durante a gravação de seu DVD, Rennan pediu Lorena em casamento no palco