São Paulo – O novo secretário nacional de Juventude, Bruno Moreira Santos, do governo interino de Michel Temer, foi acusado de agressão, ameaça e assédio sexual por duas mulheres.
Aos 24 anos, ele é presidente da Juventude Nacional do PMDB e filho do deputado estadual de Minas Gerais Cabo Júlio, do mesmo partido.
A indicação de Bruno foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (20). O salário do cargo é de R$ 13.974,20.
Em um dos boletins de ocorrência registado em Belo Horizonte, a ex-companheira Vitoria Abreu Alves da Costa diz que ele a agrediu com “socos, tapas, chutes e puxões de cabelo, além de ameaçá-la com uma faca”.
De acordo com Vitoria, ela teria sido agredida porque Bruno não aceitou o término do relacionamento.
No outro boletim de ocorrência, registrado em setembro de 2015, uma funcionária de uma agência do governo de Minas Gerais subordinada a Bruno relata ter sofrido assédio sexual por parte dele.
Ela disse que Bruno lhe fazia “insistentes propostas de relacionamento, elogiando-a acintosamente, convidando-a para lhe acompanhar em viagens, além de usar termos mais ousados, sempre manifestando o interesse em manter algo mais íntimo com a solicitante”. No boletim, a funcionária afirma ainda que as investidas, após as recusas, passaram a vir acompanhadas de ameaças de demissão.
A Secretaria Nacional de Juventude é vinculada à Secretaria de Governo da Presidência e coordena as políticas voltadas para os jovens brasileiros.
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