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    Categories: Política

Oposição entra com ‘superpedido’ de impeachment de Bolsonaro após denúncia de propina

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BRASÍLIA | Em meio à denúncia de cobrança de propina por vacina, dezenas de militantes, presidentes de partidos da oposição, líderes de movimentos sociais e ex-bolsonaristas realizam ato na tarde desta quarta no Congresso, entraram com um “superpedido” de impeachment contra Jair Bolsonaro.

Entre esses antigos apoiadores do presidente discursaram Joice Hasselmann e Kim Kataguiri. O pedido foi protocolado na Câmara.

Na petição, os autores do pedido repetem argumentação de outros 122 pedidos já protocolados e acrescentam alguns elementos. Entre essas acusações, constam prevaricação diante das denúncias de aquisição fraudulenta da vacina Covaxin e omissão diante da denúncia de corrupção no Ministério da Saúde.

Em seu discurso no ato, Kataguiri (DEM-SP) afirmou se tratar de um movimento “histórico” por unir lideranças de diversos partidos, que estão em lados opostos na política.

“Seria picuinha ideológica nesse momento nos mantermos em campos distintos com o que está acontecendo com o país. Estamos diante de um presidente corrupto, que negligenciou no combate à pandemia”, disse Kataguiri.

Hasselmann afirmou que o atual governo, que ajudou a eleger e foi uma das principais defensoras, tem o pior presidente da República da história.

“É o pior governo que este país já teve. Fui líder desse monstro. E bom dizer que saí desse governo quando ele estava com a popularidade em alta”, disse a deputada.

DENÚNCIA DE PROPINA

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, senador Omar Aziz, considerou “gravíssima” a notícia de que um diretor do Ministério da Saúde pediu propina de US$ 1 por cada dose de vacina durante tentativa de fornecer imunizantes ao governo.

O senador afirmou que a CPI chamará o funcionário do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, diretor de Logística da pasta, para prestar depoimento. A denúncia foi feita em reportagem da noite desta terça-feira (29/6) do jornal Folha de S.Paulo.

“Essa matéria é gravíssima. Lembram que o Luis Miranda disse que ele conversou ao telefone com uma pessoa que falou que poderia dar vantagens para ele. Ele fala desse servidor, e esse servidor terá que explicar muita coisa, inclusive isso que saiu nessa matéria”, disse o senador, em entrevista à Globonews.

Expressoam:

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