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Paciente relata síndrome da fadiga crônica como sequela de Covid-19

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ESCÓCIA | O jovem escocês Callum O’Dwyer, de 28 anos, relatou as consequências deixadas pela Covid-19 após sua recuperação. Antes de contrair a doença, o rapaz tinha boa saúde e nenhuma doença pré-existente.

Ele viu essa realidade mudar após contrair o vírus e ficar cinco semanas se tratando contra os principais sintomas da doença. Desde então, ele não teve mais condições de morar sozinho e acabou voltando para a casa dos pais.

Segundo especialistas, o rapaz sofre de síndrome da fadiga crônica, uma condição debilitante de longo prazo no qual a pessoa afetada sente uma série de sintomas. Entre os sintomas estão: um esgotamento que não melhora com repouso ou sono e que afeta os pacientes em todos os aspectos da sua rotina, além de dor, falta de clareza mental e problemas de memória e de sono.

Também não há um tratamento específico: a única alternativa é, basicamente, tentar aliviar os sintomas do paciente.

O’Dwyer conta que mesmo após o tratamento, continuou se sentindo muito cansado, ele seguia com falta de ar, fadiga e fraqueza muscular.

“Ficava de cama descansando de seis a oito horas por dia, e era difícil levantar qualquer coisa. E sou um cara de 28 anos que até pouco tempo atrás disputava corridas”, relatou ele.

Ele começou a apresentar sintomas de depressão e precisou voltar para a casa dos pais. “É muito frustrante. Já tive tantas falsas esperanças. Atualmente não posso viver de forma independente nem trabalhar.”

Expressoam:

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