BRASIL – O pai de um aluno resolveu agredir o colega de apenas 9 anos do filho, após se irritar por o menino jogar confete nele durante uma festa infantil.
E de acordo com a criança, o suspeito ainda o ameaçou “Se contar para alguém, vai se ver comigo”.
O caso aconteceu na escola Evangellhista Presbiteriana na última terça-feira (4), na cidade de Porangatu, norte de Goiás. O pai da criança é policial civil, prestou queixa, mas o homem não foi preso.
De acordo com a diretora, a criança jogou o confete sem querer, mas mesmo assim foi arrastada para o banheiro e pega pelo pescoço, para aprender a “não mexer com adulto”, nas palavras do agressor.
O delegado Luciano Santos disse que o suspeito assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.
“Ele se apresentou à Polícia Civil ontem, e, como nós estamos diante de dois delitos de menor potencial ofensivo, nesse caso, aplica-se a lei que prevê que, nesses casos, temos que fazer a autuação do suspeito e ele tem que ser liberado após assinar um compromisso de comparecer ao juizado para o processamento do crime”, explicou.
Menino que foi supostamente agredido por pai de colega ficou com marcas pelo corpo, em Porangatu, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Conforme o relato, a diretora falou ao pai que o menino estava participando de uma festinha quando acabou acertando, sem querer, um confete no pai do aniversariante, que não teria gostado da atitude e pedido a outro aluno que levasse o menino até o banheiro.
Minutos depois, o menino teria sido levado ao banheiro e lá o pai do colega teria fechado a porta, segurado o pescoço da vítima, o empurrado contra a porta do banheiro e o ameaçado dizendo para “não mexer com adulto” e ainda falado que se ele contasse para alguém, “iria se ver” com ele.
Depois disso, ainda de acordo com o relato do pai na ocorrência, o garoto conseguiu sair do banheiro e aparentava estar com medo e abalado, conforme informação de testemunhas. Foi quando uma funcionária da escola perguntou o que havia ocorrido, e o menino teria falado.
O pai do estudante agredido representou criminalmente em desfavor do suspeito e o homem deve responder por ameaça e vias de fato.
O delegado Luciano Santos falou que o suspeito compareceu à delegacia logo depois do fato, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.
“Ele se apresentou à Polícia Civil ontem, e, como nós estamos diante de dois delitos de menor potencial ofensivo, nesse caso, aplica-se a lei que prevê que, nesses casos, temos que fazer a autuação do suspeito e ele tem que ser liberado após assinar um compromisso de comparecer ao juizado para o processamento do crime”, explicou.