SÃO PAULO – Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, foi preso na última terça-feira (26) após confessar ter matado a filha asfixiada, dormido com o cadáver e depois incendiado. Ele cumpria pena por roubo e tráfico de drogas em regime aberto por ter “bom comportamento”. O fato ocorreu em São Paulo.
De acordo com a polícia, o homem queria atingir a ex-mulher, mãe de Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos. Eles teriam se desentendido após ele acreditar que a filha estava defendendo a mãe na separação do casal, que era recente.
Em depoimento, Wellington disse que asfixiou a filha, dormiu com o corpo e no dia seguinte pagou R$ 10 para um andarilho incendiar o cadáver. A ex chegou a registrar o desaparecimento da filha.
Na terça-feira, uma pessoa viu o corpo carbonizado e a identificação foi feita. O homem foi preso em flagrante por destruição de cadáver. Ele também responderá pelo crime de homicídio triplamente qualificado, por asfixia, impedir a defesa da vítima e por feminicídio.
O criminoso foi condenado em 2017 a 18 anos de prisão por três assaltos violentos e tráfico de entorpecentes. Ele estava preso no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Tremembé, no interior paulista, onde apresentava o bom comportamento e obteve a progressão de pena para o regime aberto depois que passou pelo exame criminológico.