Manaus – Há poucos dias, a gente ficou completamente estarrecido com o caso de homofobia que aconteceu em Cravinhos, no interior de São Paulo, quando uma mãe matou o próprio filho gay a facadas. Segundo investigação policial, ela não aceitava a orientação sexual do garoto de 16 anos.
Agora, é o caso de um jovem de 20 anos, morador de Calcutá, na Índia, que foi submetido a sessões de tortura e estupro coletivo após assumir sua homossexualidade para os seus pais, que está ganhando as manchetes do mundo.
Segundo a imprensa internacional, Sanjoy (nome fictício) foi levado a um médico para ser “tratado” quando sua família soube de sua orientação sexual. Assim que o médico disse que o rapaz era absolutamente normal, os pais decidiram contratar alguns capangas para um “tratamento de estupro corretivo”, que incluiu espancamento e tortura mental.
Sanjoy sobreviveu aos ataques e conseguiu finalmente se livrar dos pais. Ele contratou um advogado e conseguiu uma medida restritiva contra os dois.
“A violência contra a comunidade LGBT é extremamente comum na Índia”, disse Koninika Roy, presidente do The Humsafar Trust, ONG que trabalha pelos direitos LGBTs no país. “A seção 377 do Código Penal indiano e o fato de que o comportamento do mesmo sexo é criminalizado no país significa que os LGBTs não podem viver livremente”.
Atualmente, o Sanjoy enfrenta uma batalha na Justiça contra as pessoas que lhe deram e quase tiraram sua vida. Ele mora com o namorado e família do companheiro, que sempre aceitou o relacionamento.