MANAUS – AM | Circula nas redes sociais, nesta sexta-feira (08), a imagem de uma mulher, que não teve nome revelado, dando o famoso jeitinho brasileiro de driblar o novo decreto que exige o pagamento de sacolas plásticas, no Amazonas. A lei, que pegou muita gente de surpresa, entrou em vigor no dia 1º deste mês.
Em um post compartilhado pelo internauta Israel Arteiro, a mulher aparece com dezenas de sacolas distribuídas na seção de legumes e verduras, e ficam à disposição do cliente.
“Tá boa que a velha vai pagar 0,25 centavos em sacolas. Ela foi na seção de legumes e verduras e pegou várias de graça”, diz a publicação. Confira:
Nos comentários da publicação, que já acumulava mais de 1,6 mil compartilhamentos e quase 200 comentários, outros internautas criticaram a ação da senhora, afirmando que o ideal seria o uso de sacolas plásticas reutilizáveis. Outros, acreditam que essas sacolas também deveriam ser retiradas, já que a intenção é reduzir o consumo de plástico.
Mas há quem tenha aprovado a ideia e disse que também pensa em faz igual. Mas isso não será necessário, pois as sacolas plásticas voltaram a ser distribuídas gratuitamente nos supermercados de Manaus.
SACOLAS VOLTAM A SER GRATUITAS
Alvos de pressão popular vereadores de Manaus voltaram atrás na lei que proíbe a distribuição gratuita de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais. A emenda foi aprovada durante sessão extraordinária na Câmara Municipal de Manaus (CMM) na tarde desta quarta-feira (6). A nova decisão valerá por mais dois anos, com a condição de retirar todas as sacolas comuns, que serão substituídas por biodegradáveis ou ecobags.
“O projeto de lei permite que o comerciante dê de forma gratuita aquela sacola, tanto de plástico comum nos próximos 12 meses, quanto a de plástico biodegradável nos 12 meses seguintes. Após esse período de dois anos, fica proibida todas as sacolas”, disse o vereador Marcelo Serafim (PSB).
Os consumidores mostraram enorme indignação com os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) pela aprovação quase que unânime da medida. A lei que proibia a distribuição gratuita das sacolas em estabelecimentos ficou em vigor por cerca de seis dias na capital e repercutiu de forma negativa na população.
Revoltados com a situação a população reivindicou mudanças na lei devido a cobrança de valores praticada por empresários da capital que se aproveitaram a lei para aumentar arrecadação.