MANAUS (AM) – Camila Barroso da Silva, de 33 anos, e seu cúmplice, Eduardo Gomes da Silva, ainda foragido, percorreu cerca de 28 quilômetros em um carro com o corpo da babá Geovana Costa Martins, de 20 anos. Os dois são suspeitos de assassinarem a jovem que foi encontrada com sinais de tortura no dia 20 de agosto.
Segundo as investigações da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Camila saiu da residência onde morava com a vítima, na rua Bernardo Bernardo Michiles, no bairro Petrópolis, na Zona Sul, e abandonou o corpo da babá na rua Esus, no bairro Tarumã, na Zona Oeste. Porém, a polícia acredita que Camila não tinha como fazer esse transporte sozinha e Eduardo a ajudou.
O veículo usado é de Eduardo, mas já tinha sido vendido para outra pessoa. Mesmo assim, o homem conseguiu emprestá-lo e depois devolveu ao novo proprietário já higienizado. Essa pessoa já foi ouvida pela polícia e o veículo vai passar por perícia.
Exploração
Geovana foi dada como desaparecida no dia 19 de agosto e sua mãe recebeu fotos da filha com o rosto completamente desfigurado. Seu corpo foi encontrado no dia 20. A família só a identificou no dia 25.
A vítima era explorada por Camila, já que era obrigada a fazer programas sexuais e impedida de sair da casa. Ela também não podia mais se relacionar com outras pessoas.
A polícia acredita que a jovem serviria ainda como mula para o transporte de entorpecentes. Camila tinha viagem marcada para esse mês de setembro e Geovana já estava com o passaporte pronto.
Saiba mais:
Casa onde morava babá que foi m0rta em Manaus seria de pr0stituiçã0 e de movimento intenso