BRASIL – A Polícia Federal quer investigar o ministro Dias Toffoli por corrupção passiva e enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), o pedido de abertura de inquérito. Conforme a solicitação divulgada ontem (11) pelo Folha de S. Paulo, a demanda de baseia em delação premiada do ex-governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB).
Em depoimento, ele afirmou que o ministro recebeu R$ 4 milhões em troca de favorevimento em processos sobre 2 prefeitos do Rio de Janeiro no TSE, temdo sido presidente em maio de 2014 até maio de 2016, período que os pagamentos aconteceram, sendo realizado por Hudson Braga, ex-secretário de Obras do Rio.
O pedido foi enviado ao gabinete de Fachin, que encaminhou o caso para a PGR (Procuradoria Geral da República) e só depente da autorização da Corte para que começe as investigações.
Toffoli informou que não tem conhecimento dos fatos mencionados e disse que jamais recebeu os supostos valores ilegais. Ele também negou a possibilidade de ter trabalhado para favorecer qualquer pessoa desde que assumiu o cargo no STF.
Leia a nota na íntegra:
“O ministro Dias Toffoli afirmou, por meio da assessoria, não ter conhecimento dos fatos mencionados e disse que jamais recebeu os supostos valores ilegais. Por meio da assessoria, o ministro refutou a possibilidade de ter atuado para favorecer qualquer pessoa no exercício de suas funções.”