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Pistoleiro que matou servidor do TCE-AM esconde mandante, diz que ‘serviço’ foi R$ 5 mil, mas levou calote

Erwin Rommel Godinho Rodrigues tinha 54 anos e o primeiro tiro foi por trás, de raspão. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – Hewerton Kauan Oliveira Cavalcante, de 18 anos, que foi identificado e preso como o autor dos disparos que mataram Erwin Rommel Godinho Rodrigues, de 54 anos, servidor do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), disse à polícia que receberia R$ 5 mil para matar a vítima. O crime ocorreu no dia 11 de novembro deste ano.

Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (4), o delegado titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ricardo Cunha, informou que o rapaz prestou depoimento e nesse ano completou 18 anos, sendo ainda um “iniciante” na criminalidade.

“Ele disse que nunca tinha cometido crimes e que iam pagar R$ 5 mil, mas ele não recebeu. Ele não diz quem o contratou”, disse o delegado, ressaltando que o rapaz não colaborou no depoimento e deu poucas informações, sendo a motivação do crime ainda não esclarecida e tendo várias linhas de investigação.

No dia do assassinato, Hewerton Kauan informou apenas que chegou horas antes no restaurante, entrou e ficou observando a movimentação. Já do lado de fora, esperou a vítima sair e colocou o plano em ação.

Erwin foi atacado por trás e, segundo o delegado, o primeiro tiro foi de raspão, nas costas. A vítima correu, o suspeito foi atrás e fez mais cinco disparos, sendo fatais. Ele era parente da presidente do TCE, conselheira Yara Lins e do deputado federal pelo Amazonas, Fausto Júnior.

Hewerton Kauan Oliveira Cavalcante será indiciado por homicídio qualificado e as investigações continuam.

Vanessa Bayma:

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