MANAUS – De acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), o suposto plano de golpe contra o Estado Democrático de Direito era guardado em Manaus, dentro do Comando Militar da Amazônia (CMA), e ficou sob proteção do coronel Hélio Ferreira Lima, um dos presos pela Polícia Federal. O militar era um dos homens de confiança do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O documento vazado é assinado pelo ministro Alexandre de Moraes, e responsabiliza o grupo do ex-presidente pela trama. O documento recebeu o nome de “Copa 2022”. Além do golpe, o grupo teria planejado matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
Espera-se que com o fim das investigações, os suspeitos comecem a ser julgado em 2025. Bolsonaro e generais do Exército como Braga Netto, Augusto Heleno, Nilton Rodrigues, Paulo Sérgio e almirante da Marinha Almir Garnier, assim como o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, estão entre os indiciados.