O policial militar Giovanni de Oliveira Camarte instalou uma câmera em sua casa, após desconfiar que esposa estaria mantendo um relacionamento extraconjugal com o tatuador Douglas Braga. Uma filmagem flagrou Douglas chegando na residência do PM. Em seguida a vítima foi morta com quatro tiros, teve o carro incendiado e o seu corpo desovado em um matagal. O crime aconteceu Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Segundo a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), Giovanni confessou o crime. A delegada Ellen Souto, titular da DDPA, informou que Douglas teria começado a se relacionar com a moça em março desse ano. No mês seguinte, quando ele se mudou para o Recreio, na Zona Oeste do Rio, os dois passaram a dormir juntos no apartamento dele durante os plantões do militar.
Em novembro o soldado decidiu atrair o tatuador para sua casa, se passando pela esposa. No dia 10, quando Douglas chegou na residência, Giovanni entrou em seu carro com a mulher algemada no banco de trás.
Por meio de depoimento, o soldado disse que, quando o tatuador o tentou agredir, agiu em legítima defesa. O corpo de Douglas foi desovado em um matagal deserto no KM 32.