GOIÂNIA (GO) – Um advogado de Goiânia solicitou o adiamento de uma audiência sob a justificativa de que teria um encontro para fazer sexo com uma garota de programa, além de chamar uma desembargadora de jumento. A história viralizou nas redes sociais.
A desembargadora entrou com um processo contra o advogado meses depois dele tê-la chamado de jumenta depois que ela indeferiu um pedido de habeas corpus da cliente dele.
Na quinta-feira (23), ele faltou à audiência de instrução e julgamento sobre o caso e pediu o adiamento justificando que não poderia comparecer pois tinha um encontro marcado para fazer sexo com uma garota de programa.
“A parte […] necessita de todo o dia de hoje (e se Deus ajudar para que ele não falhe, toda a noite) a fim de se dedicar à prática do coito, ou seja, o sexo – vulgarmente também conhecido como “trepada””, escreveu o advogado no pedido de adiamento da audiência.
“Em razão do diagnóstico descrito, é unânime que a classe médica do mundo inteiro e cientistas de outras áreas do conhecimento humano recomendam a prática do prazer sexual com fator preponderante que contribui para com a saúde física e mental do ser humano”, disse.
“Visando contribuir para com esse caso essencial de saúde pública e, nesse particular, deste querelado [réu], aterrissa hoje (23/11/2023) a maior autoridade em termos de sexo satisfatório do mundo. Ou seja, a extraordinária Paloma”, acrescentou o advogado.
De acordo com as informações, Paloma é a mulher com quem o advogado se encontrou em vez de comparecer à audiência.
Em nota, a Seção Goiás da Ordem dos Advogados do Brasil informou que os fatos serão analisados por meio do Tribunal de Ética e Disciplina (TED), “que observa com rigor o sigilo legal dos seus procedimentos”.