MANAUS – Jéssica Silva, mais conhecida como “Guguta”, morta a tiros pela polícia de Fortaleza, na tarde desta quinta-feira (30), fazia parte do grupo de bandidos do Comando Vermelho que estava no Ceará a serviço do crime. Quem diz isso é a polícia do Ceará. Ela morreu durante operação para prender suspeitos de matar o policial penal José Wendesom Rodrigues de Lima.
Guguta era do bairro Alvorada e a família dela nega as acusações.
Quatro suspeitos de envolvimento na morte do policial foram presos. Entre eles, Nonato Lopes dos Santos, de 31 anos, que também é do Amazonas. Em nota, a Polícia Militar do Ceará (PMCE) declarou que a operação era sem uso de armas, mas que foi recebida a balas. Nonato foi pego com armas e munição de grosso calibre.
“A PMCE reafirma seu compromisso com a ordem pública e a mediação de conflitos, garantindo a segurança da população e o direito à livre manifestação dentro dos limites legais”, afirmou a corporação.
No mesmo dia em que Gguta foi morta, também morreram Wellison Gonçalves da Silva, vulgo ‘Pica-Pau’, e Luan Henrique Bezerra de Souza, o ‘Bochecha’. Will Pessoa da Silva, 25 , foi preso em um flat na Avenida Beira Mar, na quarta-feira (29). Os três são do Pará.

EXPLODIR A CADEIA
A Força de Segurança e do Sistema Penitenciário do Ceará afirma que a ideia da quadrilha era explodir a Unidade Prisional Professor José Jucá Neto (UP-Itaitinga 3) e libertar bandidos perigosos do Comando Vermelho (CV). Mas a polícia montou uma operação que acabou com os planos, e que acabou na morte do policial durante a troca de tiros.
Ao todo seriam 25 bandidos com 20 fuzis, armados para “explodir” a Unidade Penitenciária. Ao todo eram 400 munições de fuzis e centenas de munições de calibres grossos.
Os nomes dos presos foram confirmados: James Heyller Gola Souza, 23 anos, Will Pessoa da Silva, 25 anos, Isaac Lucas Oliveira de Azevedo, 29 anos e o amazonense Nonato Lopes dos Santos, 31 anos.
A polícia dá o caso da morte do policial como resolvido.