MANAUS (AM) – A perícia da Polícia Civil do Amazonas, por meio do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), iniciou a investigação no Clube de Tiro da Ponta Negra, que teve uma explosão neste domingo (15). Cinco pessoas morreram, entre elas, os proprietários.
De acordo com o delegado do 19º DIP, Costa e Silva, responsável pelo inquérito policial, ainda no domingo foram coletadas informações. Os instrutores já foram ouvidos e os HDs do sistema de câmeras de segurança foram coletados.
Ainda segundo o delegado, o incêndio atingiu apenas o primeiro andar do prédio, onde funcionava o estande de tiros, que possui uma espuma de tratamento acústico e pode ter facilitado as chamas e fumaça.
A tragédia, conforme Costa e Silva, poderia ter sido pior porque o incêndio foi registrado às 8h46 e às 9h algumas pessoas já iniciariam treinamento.
A autoridade policial informou que uma explosão de gerador ou curto-circuito podem ter sido a causa do incêndio, mas para o Corpo de Bombeiros, a explosão do gerador foi descartada.
Na manhã desta segunda-feira (16), o tenente-coronel Robson Falcão, do Corpo de Bombeiros, disse que o gerador inclusive foi usado por eles no dia da ocorrência.
“Pode ter sido pólvora, gás… Procuramos também se na lanchonete tinha botija, mas não havia. A perícia vai verificar se houve um curto-circuito no ar condicionado ou outra coisa”, disse.
Vítimas
Nardier Pinheiro de Araújo e a esposa, Ursula Rodrigues Macedo de Araújo, que eram os donos do local, e dois funcionários, identificados apenas como Dangelo e Francisco, morreram na hora.
Outro funcionário, Maikson Alves Cristovan morreu na manhã desta segunda-feira, no Pronto Socorro 28 de Agosto, onde estava internado em estado grave. A vítima teve mais 90% do corpo queimado devido à explosão e passou por procedimento cirúrgico no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) no Pronto Socorro 28 de Agosto.