São Paulo – A Polícia Federal faz nesta nesta quinta-feira uma operação para prender cerca de dez brasileiros que planejavam um atentado terrorista durante a Olimpíada, no Rio de Janeiro. A operação secreta foi organizada pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal contra o grupo que, até aqui, é considerado a maior ameaça aos Jogos.
As prisões foram feitas nos estados de São Paulo e Paraná, com base na lei antiterror.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, concederá uma entrevista coletiva ainda nesta quinta para detalhar o caso.
Nas mensagens, a PF descobriu que, além do plano para fazer um atentado terrorista na Olimpíada, eles relatavam compras de armamento. Os investigadores descobriram, ainda, que eles haviam jurado lealdade ao Estado Islâmico enquanto discutiam os possíveis alvos no Rio de Janeiro. Esses três fatores, somados à proximidade do evento, fizeram a Polícia Federal deixar a ação monitorada e ir a campo para prendê-los, em mais de um estado do país.
A defesa dos ataques foi realizada em inglês por meio do aplicativo de mensagens Telegram, que costuma ser usado para estimular a ação de “lobos solitários”, revelou análise do SITE Intelligence, consultoria especializada na atuação de grupos extremistas na internet, que é referência no tema até para o governo dos Estados Unidos.