MANAUS (AM) – Durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (17), o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) informou que o ex-líder comunitário do Coroado, Francisco Ribeiro Reis, de 40 anos, o Chiquinho Ribeiro, não foi assassinado porque supostamente devia R$ 4 mil.
Essa foi a versão dada pelo assassino confesso, Lander de Souza Diniz Júnior, de 18 anos, o “Junior Menor”, que fez uma live no domingo (16) assumindo o crime e justificando a motivação. Pela noite, ele acabou assassinado durante confronto com policiais civis da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE).
O ex-líder comunitário levou cerca de 20 tesouradas pelo corpo e, de acordo com o delegado, foi morto porque descobriu na madrugada do crime que Junior estava furtando ele. Junior estaria usando o celular de Chiquinho e transferindo Pix para a própria conta.
Por conta disso, os dois passaram a discutir a madrugada inteira, conforme a própria família revelou à polícia. O crime ocorreu na casa da vítima, no bairro Coroado, Zona Leste, e ele foi encontrado agonizando com golpes por todo corpo, mas principalmente a cabeça, já pela manhã.
A DEHS afirmou que os casos estão elucidados e que a polícia chegou até Junior Menor após o próprio vídeo que ele divulgou na internet. Ele foi morto numa casa na comunidade Canaã, KM 41, na BR-174.
Ainda segundo a polícia, o rapaz estava armado e era de uma facção criminosa. Ele estava ainda na companhia da ex-companheira, que foi levada à força, e do filho de sete meses deles.
Segundo o delegado, o Core foi acionado e mais de 20 homens estiveram no local. Mesmo assim, Junior teria resistido à prisão e atirou em direção aos policiais, sendo baleado.
Ele foi levado ao Hospital e Pronto Socorro Delphina Aziz, mas não resistiu. A arma de fogo dele e três celulares, sendo um de Chiquinho, foram apreendidos.