A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (14) a advogada Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello, acusada de matar a própria mãe, em Belém.
A PC afirma em nota que investiga o caso, mas que segue sob sigilo. Arlene Giugni da Silva foi morta a facadas no dia 18 de janeiro. No começo a polícia achou que o assassino era o filho, Leonardo Felipe Giugni Bahia. Mas depois descobriu que o filho era coautor.
A Promotoria de Justiça concluiu que o homicídio de Arlene Giugni foi praticado por Juliana, tendo o irmão como coautor. Segundo o Ministério Público, as provas e testemunhos recolhidos – que foram incluídos na denúncia por meio de aditamentos – apontam que Juliana tentou alterar as provas processuais, intimidar as testemunhas e fugiu.
Segundo Rodrigo Godinho, advogado da ré, a família não acredita que uliana Mello seja autora do crime, porque as provas técnicas mostram que Leonardo [o irmão] agiu do mesmo modus operandi com a Juliana, como agiu com a mãe.
Ainda, segundo o advogado, “os laudos periciais mostram material genético do Leonardo nas unhas da vítima, e o laudo de lesão corporal dele mostra a lesão de unha, porém essa prova técnica não fora levada em consideração”, afirma.