RIO DE JANEIRO | A policial civil, Carla Patrício, confessou ter assassinado a recepcionista, Isadora Calheiros, 25 anos, em Queimados, no Rio de Janeiro. A suspeita disse que flagrou o marido a traindo com a vítima.
Segundo o UOL, a confissão do crime, ocorrido na sexta-feira (25), foi feita em depoimento na delegacia. A suspeita é mãe de uma bebê de seis meses e está em licença-maternidade. Ela se apresentou espontaneamente e foi liberada.
O crime
Isadora foi baleada com um tiro na cabeça, na porta da casa de Patrícia, em Queimados. O advogado da policial disse que a cliente amamentava o filho quando foi surpreendida com batidas fortes no portão.
Ainda segundo o defensor, Patrícia desceu armada, sem saber quem batia à porta. Houve uma discussão, até a policial atirar na vítima.
O site diz que a recepcionista foi socorrida por parentes da policial até a UPA de Queimados, mas morreu durante atendimento.
O advogado de Patrícia acrescentou que a policial já havia sofrido ameaças após descobrir traições do marido, do qual já havia se separado.
“Tinham situações pretéritas de ameaças, a situação foi se desenrolando até que a menina foi até a casa da policial, houve agressão e teve esse disparo, mas a policial nem sabia que era a menina que estava batendo forte no portão. Ela foi agressiva. A policial desceu armada porque morava em um bairro perigoso e ouviu esse barulho”, alegou a defesa.
Amigos e parentes de Isadora fizeram uma campanha nas redes sociais, pedindo justiça para o caso.
O grupo diz que a mulher foi cruelmente assassinada à luz do dia por uma policial civil por motivo de ciúmes.