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Policial e esposa que agrediram babá e advogado em Manaus alegam: ‘só para lesionar, não matar’

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MANAUS – Tentando fugir do júri popular, Jussana Machado e o policial Raimundo Nonato Monteiro alegar na última sexta-feira (19), pelos advogados, que jamais atiraram e agrediram para matar um advogado e a babá dele na Ponta Negra, em Manaus.

O caso ocorreu ano passado, quando os dois se juntaram para bater na babá do filho do advogado, que tentou intervir e tomou um tiro na perna desferido por Jussana, enquanto o policial incentivava a violência.

O advogado  Arthur Pontes, disse que a prova das intenções do casal é que o advogado e a babá saíram vivos das agressões. “Se a intenção era homicida, a acusada não teria acertado uma coronada [na babá], teria atirado, mas não o fez, porque a intenção era de lesionar. A própria vítima reconheceu a ausência de intenção ao responder as perguntas do Juízo”.

“Noutro passo, durante toda a confusão, o Acusado Nonato esteve armado. Quando a vítima [o advogado] aparece, ele poderia muito bem dar quantos tiros quisesse, mas o que ele faz? Entrega a arma para a esposa e se engaja numa luta corporal, justamente porque o ânimo é de lesionar”.

Raimundo deu um soco no  advogado, o que, para a defesa, é mais um “bom sinal” das intenções. “Se o Acusado queria matar a vítima, por que ele desferiu um soco e não deu um tiro, já que não havia ninguém entre ele e a ela? A própria vítima [o advogado] reconheceu que, dentro da guarita, os Acusados sequer apontaram arma ao responder as perguntas do advogado de Defesa”, explica.

A Justiça quem vai decidir agora se ele tem razão.

 

Charles Severiano:

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