BRASIL – O agente penal Jorge José Guaranho, que já teve a prisão decretada após matar a tiros o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) e guarda municipal Marcelo Arruda, já foi alvo de sindicâncias por extravio de munições e pela prisão após desacato a policiais militares em uma festa.
As sindicâncias foram abertas pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão para o qual Guaranho trabalha. Em 2019, o agente extraviou um carregador com 15 munições da arma de fogo (uma pistola) cedida pelo órgão federal. Ele alegou que perdeu o carregador, mas levou uma advertência e foi obrigado a ressarcir o Depen.
Um ano antes, em 2018, o policial penal foi alvo de apuração interna por ser preso após desacatar dois policiais numa festa em Guapimirim, região metropolitana do Rio de Janeiro.
Conforme o Boletim de Ocorrência (BO), Guaranho estava alterado e xingou um dos policiais de “capitão de merda”. O caso foi arquivado por ser sido considerado um “ato da vida privada”. Nesta semana, uma nova sindicância foi aberta pelo assassinato do guarda municipal.
A defesa de Guaranho vai usar o argumento de legítima defesa contra o petista assassinado. Foi solicitado à Justiça do Paraná exames de perícia para constatar a embriaguez do guarda municipal. O documento também pediu imagens de câmeras de segurança para detectar consumo de bebida alcoólica pela vítima.