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Polícias do Amazonas trabalham juntas e dão prejuízo de R$ 349 milhões aos traficantes

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Manaus (AM) – De janeiro a outubro deste ano, as operações em base fluviais da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) já resultaram em R$ 349 milhões em prejuízo ao crime. As ações possuem o objetivo de reforçar o combate à criminalidade nos rios, que são principais rotas de acesso aos municípios do interior do estado.

São 174 agentes que atuam no combate ao crime por meio fluvial, com troca de efetivo no início de cada mês. De acordo com o capitão Diego Magalhães, secretário do Gabinete Integrado de Fronteiras e Divisas (GGI-F), o trabalho realizado por estes policiais, junto aos investimentos feitos pelo Governo do Amazonas, é responsável pelos expressivos resultados.

Essa produtividade se dá muito pela integração entre Polícia Militar, Polícia Civil, Departamento de Polícia Técnico-Científica e demais órgãos que atuam nas bases fluviais. Nossas bases estão localizadas em pontos estratégicos, nas calhas, que ajudam a combater a criminalidade”, disse.

Atualmente, funcionam com o efetivo de batalhões especializados da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), a Base Fluvial Arpão, localizada em Coari (distante a 363 quilômetros de Manaus), a Base Tiradentes, localizada no município de Novo Airão (distante a 115 quilômetros de Manaus), e a Base Anzol, localizada nas proximidades do município de Tabatinga (distante a 1.108 quilômetros de Manaus), coordenada pela Polícia Federal (PF) e que recebe o apoio da SSP-AM. Denominadas de Fronteira Mais Segura, as ações são coordenadas pela SSP-AM em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da operação Hórus.

Armas e munições

Ainda durante as ações da operação Fronteira Mais Segura/Hórus no ano de 2022, já foram apreendidas 389 armas de fogo e mais de 6 mil munições. Os agentes ainda efetuaram 313 prisões em flagrante durante os patrulhamentos e abordagens nas hidrovias.

O secretário destacou ainda que essa atuação tanto nas bases quanto em patrulhamento ajuda a sufocar o crime organizado “Nós atuamos em todas as áreas de fronteira. Com esse trabalho o prejuízo ao crime ajuda a sufocar e diminuir o fluxo de ações dos criminosos na área fluvial”, enfatizou o capitão.

Charles Severiano:

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