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Preço de coxinha motivou assassinato de casal que foi morto abraçado

Hyago Lorran foi o mentor intelectual do crime. Foto: Reprodução

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CEILÂNDIA (DF) – A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu as investigações sobre o homicídio do casal Laércio José Moreira, de 54 anos, e a esposa, Helena Maria da Costa Moreira, de 50 anos. Segundo a polícia, eles foram assassinados a tiros por causa de uma briga sobre o valor dos salgados que vendiam. O suspeito do crime, Hyago Lorran Franco, de 29 anos, também era salgadeiro e acabou rivalizando com as vítimas.

O crime aconteceu na última segunda-feira (11) e uma briga, há cerca de um mês e meio, teria sido o estopim. De acordo com a PC, Laércio vendia os alimentos em outro local, mas precisou mudar o ponto após uma reforma na instituição de ensino que ficava próximo. Ele aproximou-se do estante de Hyago.

No entanto, a diferença nos valores da coxinha que cada um vendia gerou um desentendimento entre eles. Laércio, então, procurou Hyago para uma conversa e acabou sendo ameaçado após discutir e quase brigar com o criminoso. “Laércio vendia por R$ 5 a coxinha, e o outro vendia por R$ 4”, explicou o delegado.

Aparentemente a vítima queria negociar um valor igual para ambo, mas Hyago não gostou e reuniu três amigos de infância apenas para dar um “susto” nas vítimas. Entre eles, havia ainda um adolescente.

De acordo com o delegado, os criminosos teriam ajoelhado as vítimas e disparado contra a cabeça e o pescoço de Laércio e Helena, respectivamente, antes de pegarem celulares, uma televisão, dinheiro e utilizarem o carro do casal para fugir. Eles morreram abraçados.

Os quatro responderão por homicídio qualificado, por motivo torpe e sem chance de defesa para as vítimas, além de corrupção de menor para os maiores de 18 anos. A pena de cada crime varia de 6 a 20 anos.

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Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:
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