Manaus – A expectativa dos feirantes e artesãos de voltarem a trabalhar todos os domingo na Avenida Eduardo Ribeiro (Centro), terminou com um “sonoro não” do prefeito Arthur Neto (PSDB), dado ao vereador Mário Frota (PHS).
Mas o presidente da Associação dos Feirantes da Eduardo Ribeiro, Wigson Azevedo da Silva, afirma que não tem informação dessa determinação do Iphan e que estava acreditando no vereador Mário Frota, quando ele disse que o prefeito havia autorizado a categoria voltar aos seus antigos postos de trabalho. Hoje, ele contabiliza 360 famílias de artesão daqui de Manaus e de municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM), que estão tendo prejuízos com a saída da Eduardo Ribeiro.
Os ganhos, segundo Wigson, diminuíram bastante e alguns feirantes não estão conseguindo renda suficiente para o sustento da família. Os feirantes foram retirados da Eduardo Ribeiro para que fossem feitos a obras de restauro daquela via, sob a promessa de Arthur Neto de, assim que obras terminassem, eles retornariam.
As barracas foram alocadas provisoriamente em três ruas do Centro Histórico de Manaus: 24 de Maio, Saldanha Marinho e Henrique Martins. Ocorre que o movimento das ruas nem de longe se compara com a da Avenida Eduardo Ribeiro e, todos estão amargando prejuízos incalculáveis.
Lamentavelmente, a obra foi entregue. Ela está se deteriorando, com o piso se soltando e parte das pedras afundando no solo. Mesmo assim, a obra foi teoricamente concluída e entregue agora no final do mês de agosto e, quando os feirantes pensavam que voltariam para a Eduardo Ribeiro, foram surpreendidos com a decisão negativa do prefeito.
Praticamente todos os feirantes estão dispostos a encontrar uma solução para eles, evidente. Estão dispostos a buscar ajuda da Defensoria Pública do Estado (DPE) ou, simplesmente voltarem à Eduardo Ribeiro por contra própria e, correndo o risco de serem espancados novamente.
Com informações Correio da Amazônia.