Manaus – Em tempos de crise na economia e diminuição da arrecadação pública. Medidas que visem a economizar e definir as prioridades nos gastos e despesas. Não é o caso da Prefeitura de Manaus, que a cada ano gasta mais em publicidade e investe menos em áreas prioritárias, como educação.
Para os seus adversários, o prefeito deixou de investir, por exemplo, em serviços prioritário como a construção de escolas, creches, na melhoria do abastecimento de água, asfaltamento das ruas e outros serviços essenciais.
O prefeito e candidato à reeleição Arthur Neto (PSDB) diz que não fez mais por Manaus por ter poucos recursos disponíveis para investir na melhoria da cidade de Manaus.
Durante um encontro com os prefeituráveis realizado na sede do Sindicato dos Fazendários, os candidatos José Ricardo (PT) e Hissa Abrahão (PDT), lembraram que o orçamento da Prefeitura de Manaus é bilionário e alcança a soma de R$ 5 bilhões/ano.
Dinheiro este, que se fosse bem gerido pelo prefeito, seria mais do que suficiente para investir na melhoria do sistema de transporte coletivo, no sistema básico de saúde, na construção de escolas, de creches, etc. Mas ao invés de investir em obras prioritárias, Arthur gastou somas milionárias em publicidade e propaganda, nos últimos três anos de seu governo.
“Em uma estimativa superficial, Arthur gastou cerca de R$ 270 milhões em publicidade, quando deveria gastar R$ 50 milhões. Os outros R$ 220 milhões daria pra construir 42 escolas, de oito salas com quadra coberta.
Esse é o custo real de uma escola e essa seria a destinação mais correta desses recursos públicos”, afirmou José Ricardo (PT), que também ressaltou: “O prefeito atual teve algo em torno de R$ 15 Bilhões para investir na cidade (nos três primeiros anos), muito mais do que qualquer outro prefeito anterior.
Hissa Abrahão também falou como teria gerido a quantia usada na publicidade do prefeito Arthur Neto. “Se eu tenho os R$ 270 milhões gastos com a publicidade, poderia ter usado R$ 30 milhões, R$ 50 milhões, R$100 milhões pra fazer creches, pra criar o sistema unificado de integração infantil”.
“Poderia usar R$ 50 milhões, R$ 100 milhões, R$ 200 milhões pra resolver o problema da água de muitas casas na Zonas Leste, onde precisam de caixa d’água para aquele período em que as adutoras estão desligadas, pra não deixar faltar água nas residências. Posso criar o cheque moradia, para que as pessoas possam ter um dinheirinho para reformar o seu ‘banheirozinho’ dentro da sua casa”.
Com informações Correio da Amazônia.