X
    Categories: Manaus

Prefeitura abre ao público a primeira ‘Mostra de Arte Indígena’ e as celebrações dos 352 anos de Manaus

ADVERTISEMENT

MANAUS – AM | Uma cerimônia cheia de simbolismo e resgate histórico marcou a abertura da primeira “Mostra de Arte Indígena” da capital, pela Prefeitura de Manaus, por meio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura) e a Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), nesta quarta-feira, 22/9, à tarde, no Palácio Rio Branco, Centro.

O espaço, localizado na praça Dom Pedro II, é um local sagrado para os povos indígenas, onde se encontra o memorial Aldeia da Memória Indígena, inaugurado em abril, pelo prefeito David Almeida. O evento abriu a programação de atividades para a celebração dos 352 anos de Manaus, que serão comemorados no dia 24 de outubro.

O evento abriu a programação de atividades para a celebração dos 352 anos de Manaus, que serão comemorados no dia 24 de outubro.

Dois rituais indígenas encenados pelos grupos de dança Uatê e Bayaroá – integrado por indígenas da etnia tukano, tatuio e barassana -, abriram a solenidade. Representando o prefeito David Almeida, a titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Shádia Fraxe, ressaltou a importância do evento dentro da política cultural da atual gestão, que apoia e incentiva as populações tradicionais.

“Nesta noite celebramos a força histórica dos povos que primeiro habitaram este espaço, resgatando suas memórias, valorizando uma cultura, que sobrevive ao tempo e que conta a história do povo manauense”, comentou.

Para o presidente do Concultura, Tenório Telles, o evento teve todos os elementos para ser histórico, em virtude da sua simbologia. “As vozes de nossos ancestrais foram apagadas por muitos anos, e agora, são resgatadas e oportunizam um novo futuro para os povos, que constituem o povo manauense”, afirmou.

O diretor-presidente da Manauscult, Alonso Oliveira, também chamou a atenção para o resgate histórico que a gestão David Almeida vem realizando em relação às populações indígenas, que contribuíram para o surgimento da capital amazonense. Ele também ressaltou o esforço do Executivo municipal em realizar eventos e ações, criando oportunidades para o protagonismo dos povos indígenas residentes em Manaus e seu entorno.

“É preciso saber o que havia antes do cenário urbano, contar e valorizar a história dos povos originários, aí está a função do poder público”, destacou  o titular da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC), Marcos Apolo, para quem a leitura da história vai muito além da preservação dos prédios históricos.

Expressoam:

This website uses cookies.