MANAUS – Sem cargo, sem a presidência do União Brasil e sem aprovação do presidente Luciano Bivar. A situação do ex-deputado Pauderney Avelino se complicou, após o presidente nacional do partido emitir nota desmentido o ex-parlamentar.
Além de perder o comando por ilegalidade na convenção, o político do Amazonas tentou dizer em coletiva que a decisão contra ele era ilegal, o que foi desmentido por Bivar.
“A decisão liminar que suspendeu a validade da convenção estadual e, consequentemente, do Diretório Estadual do Amazonas é fundamentada, legítima e acaba de ser confirmada no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), que indeferiu o pedido de efeito suspensivo formulado pelo Sr. Pauderney Avelino. As ordens judiciais, portanto, encontram-se vigentes e seguem respeitadas por todos os órgãos partidários“, escreveu Bivar em nota.
A presidência agora é do governador Wilson Lima.
Pauderney diz que vai continuar recorrendo na Justiça, mas o fato é que até agora ele não tem apoio nem no partido, nem na política do Amazonas e nem no Judiciário.
Nova derrota
O Governo do Amazonas publicou decreto com a exoneração de Pauderney do cargo de secretário da Sedecti (Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), no dia 16 de maio (terça-feira).
A desembargadora Socorro Guedes negou recurso do ex-Secretário.
“Ainda que haja nebulosa controvérsia acerca do número de convencionais aptos a votar, para fosse apurado o quórum mínimo de votação, é certo que o agravante a despeito de contestar o número apresentado pelos agravados na origem não se desincumbiu do ônus da prova, pois afirmou que 5 dos 34 membros já não estariam mais filiados, porém juntou a comprovação de apenas três”, diz trecho da decisão.
Resta ao ex-deputado recorrer e esperar os próximos passos da Justiça.