MANAUS (AM) – “Prevaleceu a verdade e a transparência”, reagiu o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, sobre o arquivamento da denúncia de possíveis irregularidades na implantação do Hospital de Campanha Municipal, criado em sua gestão para socorrer a rede estadual de saúde, que entrou em colapso pela falta de leitos de UTI durante a primeira onda da pandemia de Covid-19. Em decisão unânime, o Tribunal de Contas da União (TCU) julgou a denúncia improcedente, arquivando a representação, conforme consta no acórdão divulgado na quarta-feira (23.2).
“O Hospital de Campanha Municipal nasceu de uma parceria com a iniciativa privada com o único objetivo de salvar vidas. E assim fez quando não restavam mais leitos de UTIs nos hospitais administrados por este desgoverno que gere o nosso Estado, que foi capaz de comprar ventiladores – e não respiradores – superfaturados em loja de vinhos. Mas esse é um outro caso e a Justiça também haverá de ser feita”, afirmou Arthur Virgílio, que é o presidente do PSDB no Amazonas.
O Hospital de Campanha Municipal foi montado em tempo recorde, na estrutura de um complexo escolar recém-construído, à época, na zona Norte de Manaus, e atendeu mais de 750 pessoas, com recuperação de 81% dos pacientes. “Fizemos além do que era de nossa competência, porque o município não tem recursos e estrutura para operar na média e alta complexidade. O Hospital de Campanha foi uma das nossas contribuições para salvar vidas durante a pandemia, dentro de todas as normas da boa administração pública, sem qualquer prejuízo à transparência e bom uso de recursos públicos”, afirmou Arthur Virgílio.