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PRF diz que o próprio Bolsonaro mandou prender mulher que o chamou de ‘noivinha de Aristides’; entenda

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RIO DE JANEIRO | O presidente Jair Bolsonaro determinou no domingo (28) a prisão de uma mulher que passava pela via Dutra e o chamou de “noivinha de Aristides”, afirmou a Polícia Rodoviária Federal.

Segundo informações que circulam nas redes sociais, o sargento Aristides teria sido instrutor de judô à época em que Jair Bolsonaro cursou a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende-RJ. Bolsonaro esteve na cidade no sábado para participar de cerimônia de formatura dos cadetes da Academia.

A revelação teria sido feita pelo senador Jarbas Passarinho, que foi ministro durante a ditadura militar.

Entenda a prisão

O presidente Jair Bolsonaro estava com sua comitiva na Dutra, próximo à Aman, e acenava aos veículos que trafegavam pela rodovia que liga São Paulo ao Rio, as duas cidades mais populosas do país, quando foi xingado.

A mulher, que era passageira do automóvel e não teve seu nome revelado, “proferiu palavras de baixo calão e xingamentos”, segundo a polícia. O carro foi abordado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).

No local, ela foi encaminhada à equipe da Polícia Federal que estava na Dutra e, de lá, levada para a delegacia da PF em Volta Redonda (RJ), distante cerca de 50 quilômetros, para o registro de um termo circunstanciado pelo crime de injúria.

A mulher não chegou a ficar presa e foi liberada depois de ter assumido o compromisso de que vai comparecer em juízo.

A pena para o crime de injúria, se condenada, é de até três anos de reclusão e multa, conforme o artigo 140 do Código Penal, mas, no caso de ser cometido contra o presidente da República, é aumentada em um terço.

Expressoam:

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